sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O EMPREITEIRO EMOCIONAL

"O mundo está como está por causa das certezas. A Guerra e a Humanidade comem na mesma mesa."
- Jorge Drexler - tradução de trecho  de "Frontera"


Rígido como concreto, firme como o aço, cartesiano em seus procedimentos como um projeto de execução, esta pode ser o começo da fórmula para a construção perfeita, o sonho de todo Engenheiro Civil. Por outro lado, o plano mais desastroso se aplicarmos em nossas vidas. Todos conhecemos pessoas assim, jamais dispostas a ouvir, aceitar e transcender. Nesta vida quem prospera é o Empreiteiro Emocional, construindo pontes e demolindo paredes.


Quando algo lhe diz algo que lhe chateia, se questione e descubra onde está a raiz deste sentimento. Muitas vezes a mágoa é desnecessária. Entretanto, reagimos de forma automática, como um botão que desliga nossa felicidade, nos isolando e diminuindo. Seja maior que uma máquina, troque o mecanismo, reconfigure o hardware, atualize o software, ou seja, responda de maneira diferente. Pense o que pode aprender com seu sentimento e como poderia evitar consequências negativas.


A chave está no habito de agir antes do acúmulo de sentimentos que causarão uma sobrecarga emocional. Neste ponto qualquer um de nós apresenta sintomas psicopatológicos, podendo facilmente receber uma receita de tarja preta. Porém, ainda assim há esperança. Ao invés de querer resolver os problemas mudando todo o mundo, comece com um pequeno passo que está ao seu alcance, talvez um telefonema, um pedido sincero de desculpas ou quem sabe uma carta escrita à mão, sempre é tempo de recomeçar.


Quando nos privamos da companhia de alguém que gostamos por ter feito "algo que nos fez mal" pensamos estar castigando esta pessoa. O que nem sempre nos damos conta é que toda privação é recíproca, ao evitar dar amor, carinho, atenção estamos também nos abstendo de tudo isso e por tantas vezes em vão. Antes de erguer paredes entre você e alguém, pare e pense melhor, seja um Empreiteiro Emocional. Todos temos nossas sombras. Então, que tal usar este mesmo "cimento mental" para construir um lindo viaduto?


Grande abraço!

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